Batidas simples que causam
congestionamentos quilométricos. Os acidentes que causam apenas danos
materiais aos veículos que trafegam em Fortaleza são também grandes obstáculos para a manutenção da fluidez no trânsito da capital.
Apesar do Código de Trânsito Brasileiro exigir que os veículos que se envolvem em acidentes sem vítimas sejam retirados imediatamente da via para impedir o bloqueio do tráfego,
muitos motoristas não obedecem ao que é pedido, devido a uma exigência
da equipe de perícia do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará
(Detran/Ce).
O corretor de seguros,
Breno Leitão, explica que o primeiro pedido feito pela perícia do Detran
é de que os veículos envolvidos no acidente não sejam retirados para
que seja feita a análise, contrariando o que é proposto pelo Código.
“Isso
é até um contra-senso. Quando não existe o acordo entre os motoristas
envolvidos, a perícia tem que ser acionada e ela sempre exige que os
carros não sejam retirados. Isso acaba anulando o que é pedido pelo
Código Brasileiro”, explica.
Detran
O
Detran explica que a não retirada dos veículos do local é a única forma
da perícia observar e emitir o laudo conclusivo que explica a causa do
acidente.
A principal recomendação, porém, é que os condutores usem o bom senso. Quando o prejuízo material não for tão alto, o aconselhável é que seja feita a retirada imediata dos veículos.
A
média de ocorrências atendidas pela perícia em Fortaleza varia durante a
semana. Entre terça e quinta-feira, aproximadamente vinte atendimentos
são registrados. Na segunda e sexta-feira, este número dobra.
Dados da AMC
Em
2011, exatamente 15.430 acidentes envolvendo apenas danos materiais
foram registrados pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços
Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC). Em 2010, foram 15.619.
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