sexta-feira, 27 de julho de 2012

Colisões prejudicam fluidez do trânsito em Fortaleza

Batidas simples que causam congestionamentos quilométricos. Os acidentes que causam apenas danos materiais aos veículos que trafegam em Fortaleza são também grandes obstáculos para a manutenção da fluidez no trânsito da capital.
Apesar do Código de Trânsito Brasileiro exigir que os veículos que se envolvem em acidentes sem vítimas sejam retirados imediatamente da via para impedir o bloqueio do tráfego, muitos motoristas não obedecem ao que é pedido, devido a uma exigência da equipe de perícia do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran/Ce).
O corretor de seguros, Breno Leitão, explica que o primeiro pedido feito pela perícia do Detran é de que os veículos envolvidos no acidente não sejam retirados para que seja feita a análise, contrariando o que é proposto pelo Código.
“Isso é até um contra-senso. Quando não existe o acordo entre os motoristas envolvidos, a perícia tem que ser acionada e ela sempre exige que os carros não sejam retirados. Isso acaba anulando o que é pedido pelo Código Brasileiro”, explica.
Detran
O Detran explica que a não retirada dos veículos do local é a única forma da perícia observar e emitir o laudo conclusivo que explica a causa do acidente.
A principal recomendação, porém, é que os condutores usem o bom senso. Quando o prejuízo material não for tão alto, o aconselhável é que seja feita a retirada imediata dos veículos.
A média de ocorrências atendidas pela perícia em Fortaleza varia durante a semana. Entre terça e quinta-feira, aproximadamente vinte atendimentos são registrados. Na segunda e sexta-feira, este número dobra.
Dados da AMC
Em 2011, exatamente 15.430 acidentes envolvendo apenas danos materiais foram registrados pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC). Em 2010, foram 15.619.

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