sábado, 10 de março de 2018

Após mortes de integrantes da TUF, MPCE cobra fim das torcidas organizadas

Conforme o Ministério, é preciso haver agilidade na tramitação desse caso e a extinção em definitivo das atividades das torcidas organizadas

Por meio de nota pública, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) cobrou, na tarde deste sábado (10), a imediata extinção das atividades das torcidas organizadas. A cobrança vem horas após sete pessoas, em sua maioria torcedores do Fortaleza, terem sido vítimas de uma sequência de assassinatos.
Conforme o MPCE, as atividades das Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), Torcida Organizada Jovem Garra Tricolor (JGT), e da Associação Torcida Organizada Cearamor não devem mais exisitir. O Ministério ressaltou que as entidades mencionadas estão, frequentemente, associadas às práticas criminosas que envolvem vandalismo e violência física.

"Embora não se tenha ainda prova de qualquer relação das torcidas organizadas com os últimos assassinatos registrados em nossa capital, o Ministério Público do Ceará cobra agilidade na tramitação desse caso e a extinção em definitivo das atividades das torcidas organizadas que só estimulam a desavença, retaliações e práticas de crimes entre seus associados, configurando uma grave ameaça ao bem-estar social", afirmou o órgão.

Histórico

O Ministério ressaltou que desde abril de 2013, por intermédio do Núcleo do Desporto e da Defesa do Torcedor (Nudtor), peticionou pela imediata extinção das atividades das torcidas organizadas. Em junho de 2016, a Justiça decidiu proibir o ingresso nos estádios de futebol dos integrantes, associados e simpatizantes das torcidas organizadas com objetos indicadores das respectivas associações, como camisas, camisetas, faixas, bandeiras e mastros, sob pena de multa no valor de R$ 1 mil para cada descumprimento. 

 Fonte: Diário do Nordeste

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