Conforme o Ministério, é preciso haver agilidade na tramitação desse caso e a extinção em definitivo das atividades das torcidas organizadas
Por meio de nota pública, o Ministério Público do Estado do Ceará
(MPCE) cobrou, na tarde deste sábado (10), a imediata extinção das
atividades das torcidas organizadas. A cobrança vem horas após sete pessoas, em
sua maioria torcedores do Fortaleza, terem sido vítimas de uma sequência de assassinatos.
Conforme o
MPCE, as atividades das Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), Torcida
Organizada Jovem Garra Tricolor (JGT), e da Associação Torcida Organizada
Cearamor não devem mais exisitir. O Ministério ressaltou que as entidades
mencionadas estão, frequentemente, associadas às práticas criminosas que
envolvem vandalismo e violência física.
"Embora
não se tenha ainda prova de qualquer relação das torcidas organizadas com os
últimos assassinatos registrados em nossa capital, o Ministério Público do
Ceará cobra agilidade na tramitação desse caso e a extinção em definitivo das
atividades das torcidas organizadas que só estimulam a desavença, retaliações e
práticas de crimes entre seus associados, configurando uma grave ameaça ao
bem-estar social", afirmou o órgão.
Histórico
O Ministério
ressaltou que desde abril de 2013, por intermédio do Núcleo do Desporto e da
Defesa do Torcedor (Nudtor), peticionou pela imediata extinção das atividades
das torcidas organizadas. Em junho de 2016, a Justiça decidiu proibir o
ingresso nos estádios de futebol dos integrantes, associados e simpatizantes
das torcidas organizadas com objetos indicadores das respectivas associações,
como camisas, camisetas, faixas, bandeiras e mastros, sob pena de multa no
valor de R$ 1 mil para cada descumprimento.
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