Também segundo o prefeito, será apresentada
proposta para alvará social a micro e pequenas empresas, que deverão
contribuir com R$ 50 anualmente
Em meio a pressão,
o prefeito Roberto Cláudio anunciou na tarde desta quarta-feira, 12, a
criação do alvará social gratuito para entidades do terceiro setor, isto
é: sem fins lucrativos. O objetivo, segundo o gestor, é apresentar
emenda parlamentar para a criação do benefício, a ser disponibilizado a
projetos sociais e filantrópicos, bem como igrejas.
De acordo com ele, o projeto surgiu após debates entre o
Executivo e sua base na Câmara Municipal. “Todas as entidades sem fins
lucrativos, isso envolve igrejas, projetos sociais e filantrópicos, que
cumprem papel social importantíssimo na Cidade, terão o Alvará Social",
declarou, complementando: “Será integralmente gratuito.”
Das conversas com o Legislativo, Roberto Cláudio
informou ainda sobre a criação de projeto específico cuja intenção é
“estimular a economia local” nos bairros. “Vamos criar um Alvará Social
para as micro e pequenas empresas de Fortaleza”, prometeu.
Atendendo aos critérios do programa Simples Nacional, a
esses empreendimentos, disse mais, será cobrada taxa de R$ 50 por ano.
“Só para lembrar, a gente tem hoje a isenção para os microempreendedores
individuais”, comunicou.
Pressão política
No ano passado, a Prefeitura implantou modelo de alvarás
com objetivo de aprimorar segurança coletiva e dar mais transparência e
regularidade aos mecanismos de fiscalização. Em razão de elevados custos, no entanto, a gestão RC foi duramente criticada por entidades da Capital de diversos setores, entre elas a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Fortaleza).
Um dos principais focos de resistência à medida foi a
própria Câmara Municipal, onde até lideranças do governo mostraram
descontentamento com a mudança. Após a aprovação da lei, diversos
vereadores aliados relataram pressões de eleitores cobrando a revogação
da medida. O então presidente da Casa, Salmito Filho (PDT), chegou
inclusive a dizer que a decisão foi um "erro político".
Fonte O Povo
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