sábado, 1 de fevereiro de 2020

Fortaleza tem várias ruas alagadas com chuva de 55 milímetros

Fortaleza tem várias ruas alagadas com chuva de 55 milímetros , veja vídeo.

Chuva forte alaga ruas e avenidas e complica vida de motoristas e pedestres em Fortaleza

Chuva forte alaga ruas e avenidas e complica vida de motoristas e pedestres em Fortaleza veja o vídeo.

Número de radares fixos cai de 145 para 11 equipamentos em estradas federais

A TV Jangadeiro apurou que, em 2019, o Ceará teve 145 radares fixos em estradas Federais.


O número de radares fixos nas estradas federais caiu de 145 para 11 equipamentos. Será que essa situação tem prejudicado a segurança nas rodovias? É preciso estar atento para a velocidade máxima permitida na via. 

Além da possibilidade de multa para quem ultrapassa os limites,existe o risco de acidentes. Ao longo de uma semana, as rodovias federais do Ceará não registraram mortes, mas o número de ocorrências chama a atenção. 

A TV Jangadeiro apurou que, em 2019, o Ceará teve 145 radares fixos em estradas federais. Eram 91 equipamentos localizados no interior e outros 54 em Fortaleza e municípios da Região Metropolitana. Agora, as BRs têm onze aparelhos em funcionamento, todos localizados na Grande Fortaleza, situados nos 50 primeiros quilômetros de rodovia. 


Fonte: Tribuna do Ceará

Pré-estação registra chuvas 11% acima da média

Ceará | O acumulado de dezembro e janeiro foi de 144,6 mm. Para o primeiro trimestre da quadra, que começa hoje, há 45% de chances de chuvas acima da média.

 FORTALEZA, CE, BRASIL, 31-01-2020: Forte chuva em fortaleza na ultima sexta do mes de janeiro (Foto: Thais Mesquita/O POVO).

Hoje tem início a estação chuvosa no Ceará. A pré-estação, que terminou ontem, 31, registrou chuvas 11% acima da média histórica para o período. Conforme balanço preliminar da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), as chuvas acumuladas nos meses de dezembro e janeiro somaram 144,6 milímetros (mm) em relação à normal do bimestre, que é de 130,3 mm. Na pré-estação chuvosa anterior, o saldo de precipitações observado no Estado foi bem mais significativo. Foram 197,8 mm registrados entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, o equivalente a 51,8% acima da média do período.

Para a quadra chuvosa de 2020, o prognóstico da Funceme, divulgado no último dia 21, é de 45% de probabilidade de chuvas acima da média para os três primeiros meses (fevereiro, março e abril). Também são 35% de chances para a categoria em torno da normal e 20% para a categoria abaixo da normal para o trimestre. Em 2019, o quadrimestre chuvoso finalizou com 676,3 mm, índice considerado dentro da média. Em 2018, primeiro ano após os seis anos de estiagem enfrentados pelo Estado, o registro também foi considerado dentro da média (581,4 mm).

O mês de janeiro somou 134,9 mm, número 36,65 acima da média. A redução do acumulado da quadra foi reduzida devido ao mês de dezembro, que registrou 9,8 mm, um índice 69,2% menor que a normal. As precipitações de janeiro têm sido provocadas pela proximidade da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) da costa norte e também de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), que apresenta-se ao leste.

Em dezembro, não ocorreu nenhum sistema meteorológico que favorecesse as chuvas. Em janeiro, tivemos atuação da ZCIT que favoreceu a ocorrência de chuvas acima da média no Estado, explica o meteorologista da Funceme, David Ferran.

Em relação a distribuição das chuvas, o Litoral Norte (51,3%), Litoral de Fortaleza (39,5%), Litoral do Pecém (36,9%) e Ibiapaba (34,6%) foram as macrorregiões mais beneficiadas. No Cariri, a média de chuvas acabou 14,8% abaixo do volume considerado normal para esse intervalo. No Maciço de Baturité (17,3%) e em Jaguaribara (0,2%), os registro também foram acima da média, diferente da macrorregião do Sertão Central e Inhamuns (-0,2%).

Para a estação chuvosa, o prognóstico da Funceme indica que o padrão de aquecimento das águas do Oceano Atlântico — condição favorável para as chuvas — está mais bem estabelecido do que no ano passado. Segundo o órgão, a previsão é de que os meses de fevereiro e março sejam os mais chuvosos da quadra.


Fonte: O Povo
 

 

111 árvores já foram recolhidas pela Prefeitura neste ano; número representa aumento de 136% em relação a 2019

Com o número crescente de ocorrências durante as chuvas, a UrbFor passa a disponibilizar dois novos canais de comunicação direta com o cidadão.

A Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (UrbFor) já recolheu 111 árvores na Capital, desde 1º de janeiro até esta sexta-feira, 31. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de aproximadamente 136% em árvores recolhidas. Para atender melhor às demandas da população neste período de chuvas e ventos fortes, os serviços de monitoramento e retirada de árvores de logradouros públicos serão intensificados em Fortaleza.

Além do atendimento presencial já realizado na sede da UrbFor e nas secretarias regionais, a população poderá solicitar a retirada de árvores por meio de dois novos canais diretos. Conforme a Autarquia, durante a quadra chuvosa os novos canais devem trazer maior comodidade ao cidadão, otimizando o trabalho das equipes, e diminuindo o tempo de obstrução das vias ou espaços públicos afetados por temporais capazes de causar quedas de árvores na Cidade.

Serviço

A população pode entrar em contato com a UrbFor para solicitar remoção de árvores caídas a partir do número de WhatsApp 9 8682-2269 ou no telefone 3131-7620. No período noturno, fins de semana e feriados, o cidadão deve acionar o Corpo de Bombeiros pelo 193.

Em caso de atendimento via WhatsApp, os cidadãos devem enviar o nome da via com número e um ponto de referência e, se possível, uma imagem da árvore, para que as equipes possam identificar o porte da árvore e o local de recolhimento.

Outros serviços relacionados à arborização pública devem ser encaminhados presencialmente nas Secretarias Regionais ou na sede da UrbFor, que fica na Rua Jorge Dummar, 1501, no bairro Benfica.
 
 
Fonte: O Povo

 

21 casas no entorno da obra da Linha Leste são desocupadas em Fortaleza por instabilidade no terreno

Equipes da obra da Linha Leste do Metrô verificaram instabilidade nos terrenos e evacuaram as famílias. Defesa Civil indica risco de desabamento em 16 casas.

Desocupação das casas ocorreu em meio à forte chuva que caiu na capital cearense nesta sexta-feira (Foto: Antenor Naspolini/WhatsApp O Povo)

 Vinte e uma casas na rua Adarias Lima foram evacuadas no bairro Moura Brasil, em Fortaleza, na madrugada desta sexta-feira, 31, por conta das instabilidades no terreno e risco de desabamento no entorno da obra da Linha Leste. A desocupação de emergência foi feita pela Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) em conjunto com a Defesa Civil de Fortaleza, em meio à forte chuva que começou a banhar a Capital cearense logo nesta madrugada e se estendeu até a tarde desta sexta, causando pontos de alagamento e transtornos na cidade.

De acordo com a Defesa Civil, 16 das casas foram interditadas por conta do risco de desabamento. O órgão mantém equipes no local ainda na noite de hoje. Segundo a Seinfra, as famílias removidas foram encaminhadas à pousadas, hotéis e casas de parentes, recebendo a devida assistência.

A necessidade de retirada das pessoas de suas casas foi verificada pela Seinfra pelo contexto das obras da Linha Leste do Metrô. Durante monitoramentos no entorno das intervenções do canteiro, o consórcio que executa as obras verificou, por meio de sensores, instabilidades no terreno. Por conta desse sistema de monitoramento, foi identificada, na noite desta quinta-feira, 30, a necessidade de intervenção em parte dos imóveis, para garantir a segurança dos moradores.

A Seinfra informa que técnicos do consórcio e da Pasta seguem no bairro Moura Brasil analisando as condições do imóveis para dar início aos reparos necessários que permitam a volta das famílias aos seus lares o mais rápido possível, com segurança. Outros imóveis na mesma rua passaram por vistoria e não apresentaram risco aos moradores, de acordo com a Seinfra.

 

Fonte: O Povo

 

Porte de armas em estabelecimentos privados gera discussão

Os sócios do estabelecimento comercial Austin Pub requereram tutela provisória de urgência para que fosse determinado judicialmente que policiais armados e fora de serviço não pudessem ingressar no estabelecimento. 

Há uma semana, um empresário e um delegado da Polícia Civil do Ceará protagonizaram um caso que repercutiu na sociedade e levantou uma série de questões. Até que ponto pode um policial estar sob posse de arma de fogo em um estabelecimento privado e sem estar de serviço? Quem fica responsável pela segurança dos populares quando há alguém armado e embriagado dentro de um espaço fechado? Como o agente consegue se autoproteger sem portar seu armamento?

Conforme lei estadual, é autorizado que agentes da Segurança Pública do Ceará entrem em estabelecimentos privados, como exemplo casas de show, portando armas de fogo. No último fim de semana, o sócio-proprietário do Austin Pub, Daniel Meireles, foi contra a prerrogativa. Ao negar que o delegado Huggo Leonardo de Lima Anastácio entrasse armado na casa de show, o caso foi parar na delegacia.

Secretário da Segurança é intimado a se pronunciar sobre protesto de policiais em casas de shows

Daniel alega que a proibição baseia-se na tentativa de proteger a clientela, por conta de episódios problemáticos já enfrentados na casa. O delegado questiona o motivo de não ser cumprida a lei, que autoriza a entrada dele portando a arma. Nos últimos dias, o departamento jurídico do Austin Pub provocou as autoridades cearenses em busca de respostas. Dentre especialistas na área, há aqueles que divergem de opinião.

Na quinta-feira (30), o Poder Judiciário do Ceará se posicionou sobre o pedido formulado pelos proprietários do Austin Pub requerendo tutela provisória de urgência para que fosse determinado judicialmente que policiais armados e fora de serviço não pudessem ingressar lá. Conforme a Justiça, a demanda tensiona entre direitos fundamentais de índole individual e transindividual, colocando em lados antagônicos o particular e o Estado, através dos seus agentes, sendo assim, a medida só pode ser analisada após o Estado do Ceará se manifestar. O prazo para a manifestação por parte do Estado deve acontecer em até 10 dias, contados a partir da data da decisão.

Manifestações

Para o assessor jurídico da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Ceará (Adepol-CE), advogado Leandro Vasques, a lei precisa ser cumprida e é preciso destacar que os agentes de Segurança Pública devem estar em constante vigilância, razão pela qual, desde a formação nas academias aprendem que a arma deve ser a extensão de seu próprio corpo.

Vasques acredita que ao decidir pela manifestação do Estado ficou observado que o juiz "jamais vai revogar uma lei com um despacho, se ele é, justamente, o guardião da lei?". Já Vitor Holanda, representante da assessoria jurídica do Austin Pub, destacou que a principal intenção da ação promovida pelos empresários é regulamentar o uso da arma de fogo por parte dos policiais fora do serviço.

Holanda afirma que no Rio de Janeiro, por exemplo, é vedado ao policial entrar armado em casas de show e locais com aglomerações, caso este servidor não esteja de serviço. "As casas são obrigadas a colocar cofres na entrada para o policial guardar a arma. Aqui, nem podemos utilizar estes cofres porque não há determinação da lei. 

Queremos encontrar um denominador comum com o Estado para regulamentar", disse Vitor Holanda.

O advogado criminalista membro do Conselho Jovem da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Secção Ceará, Thales Machado, pontua que o proprietário particular não tem o poder de restringir e, por isto, é preciso que o Estado regulamente de forma administrativa: A administração pública precisa editar normas que proíbam. O policial, a autoridade, tem que ter a noção de que nem sempre será o melhor caminho andar armado. Exemplo, quando vai ingerir bebida alcoólica.

Risco social

Ao entrar com a ação, os advogados do Austin Pub, também representantes da casa de show Living, dos mesmos proprietários, informaram que desde novembro de 2019 foi adotada a política de não permitir a entrada de pessoas armadas dentro de seus estabelecimentos. A decisão, segundo os empresários, foi necessária em razão de vários incidentes que colocaram em risco a vida de seus clientes e de seus colaboradores.

Antes da política interna, os empresários pediam aos agentes de Segurança Pública, na maioria das vezes policiais militares, civis ou federais, para assinarem uma declaração se comprometendo que por estarem armados não iriam ingerir bebida alcoólica. Ao analisar a consumação de determinados policiais que tinham assinado a declaração, a direção passou a perceber que constava consumo de bebidas alcoólicas, o que, segundo os proprietários "deixou claro que tais agentes públicos não estavam preocupados com os efeitos deletérios de tal comportamento".

Foram citados episódios, como na vez que houve disparo de arma de fogo contra a mão de um segurança. Outra situação mencionada foi o esquecimento de uma arma de fogo no banheiro do Austin Pub e determinado cliente, ao encontrar a arma e pensar que era de brinquedo, disparou no banheiro.

É um risco evidente à sociedade. São casos extremamente pontuais, mas quando se trata de integridade à vida, a exceção deve ser tratada como máxima. Entendemos a prerrogativa dos policiais como relativa. Se acontece qualquer incidente lá dentro a casa é responsabilizada, acrescentou Vitor Holanda.

O advogado Leandro Vasques afirma ainda que com relação a andar armado e embriagado, a Adepol não estimula a utilização de armas pelos policiais e delegados enquanto consumirem bebida alcoólica, muito embora não exista restrição na lei.


Fonte: Diário do Nordeste