Oito bairros concentram 40% dos casos da doença na capital cearense.
Em Fortaleza, 252 casos foram confirmados e uma pessoa morreu este ano.
Em Fortaleza, oito bairros concentram 40% dos casos de febre
chikungunya confirmados em 2017, segundo boletim da Secretaria da Saúde
de Fortaleza (SMS). A capital cearense confirmou 252 casos da doença e uma morte este ano.
No total, a SMS notificou 487 casos e investiga 198. Outros 37 foram
descartados. O Bairro Antônio Bezerra registrou o maior número de
confirmações, com 22 casos, além de 30 notificações.
Outros bairros que tiveram maior
número de casos em 2017 foram Serrinha (14 casos), Quintino Cunha (13), Alvaro
Weyne (12), Maraponga (12), Cristo Redentor (10), Mondubim (10) e Itaperi (9).
Entre as secretarias regionais,
24,8% dos casos notificados foram na regional III, com 121 notificações e 73
confirmações, seguido da regional IV (22,4%), sendo 109 notificações e 55
confirmações. A regional II (6,4%) notificou 31 casos e confirmou um, no São
João do Tauape.
No boletim, a SMS destacou dois agregados em casos confirmados e suspeitas em investigação janeiro e fevereiro. O primeiro agregado é formado por áreas dos bairros Barra do Ceará, Cristo Redentor, Álvaro Weyne, Floresta, Presidente Kennedy, Autran Nunes, Quintino Cunha e Jardim Guanabara. O segundo agregado inclui os bairros Serrinha, Itaperi, Parangaba, Dende, Parque Dois Irmãos e Maraponga.
No boletim, a SMS destacou dois agregados em casos confirmados e suspeitas em investigação janeiro e fevereiro. O primeiro agregado é formado por áreas dos bairros Barra do Ceará, Cristo Redentor, Álvaro Weyne, Floresta, Presidente Kennedy, Autran Nunes, Quintino Cunha e Jardim Guanabara. O segundo agregado inclui os bairros Serrinha, Itaperi, Parangaba, Dende, Parque Dois Irmãos e Maraponga.
Ainda segundo levantamento da
secretaria, por estabelecimento de saúde, as unidades de pronto atendimento
(UPAs) foram responsáveis por 34,5% das notificações, seguidas pelos postos de
saúde e hospitais municipais com 28,1% e 25,9%, respectivamente. Os hospitais
estaduais foram responsáveis por 9,4% das notificações, e demais
estabelecimentos 2%.
Boletim
A SMS confirmou 252 casos de febre chikungunya neste ano, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (22) pela pasta. Uma pessoa morreu em decorrência da doença.
saiba mais
Outras 198 pessoas com suspeita da doença estão sendo investigadas, e
37 casos já foram descartados. Conforme a SMS, os números dos primeiros
meses de 2017 superaram os do ano passado. Em igual período de 2016, a
capital registrou 130 casos.Os primeiros casos da febre de chikungunya confirmados em Fortaleza ocorreram no ano de 2014. No período de 2014 a 2017 foram confirmados 18.096 casos de febre de chikungunya, sendo 17.629 (97,4%) em Fortaleza e 467 (2,6%) de outros municípios. Em todo o ano passado, foram 19 mortes na capital devido à patologia, além de 4 mortes que estão sendo investigadas sob suspeita da febre.

Devido ao índice de febre chikungunya,
a Assembleia Legislativa do Estado Ceará sediará nesta quinta-feira (23) uma reunião da
Frente Parlamentar de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. A comissão foi
instituída em março do ano passado com o objetivo discutir medidas para a
combater vetor de transmissão das doenças dengue, zika e chikungunya.
Para o presidente da comissão, deputado
Carlos Matos, o aumento de casos de chikungunya era algo que estava
prenunciado. A preocupação com a chikungunya é que é um arbovírus muito mais
agressivo e pode gerar um colapso na rede hospitalar do Estado, afirmou.
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