Líderes do País receberam prêmio
pela contribuição para a construção de uma democracia pluralista após a
Revolução de Jasmim de 2011.
O Prêmio Nobel da Paz 2015 foi concedido
nesta sexta (9) ao Quarteto para o Diálogo Nacional da Tunísia, pela
contribuição para a construção de uma democracia pluralista após
a Revolução de Jasmim de 2011. O resultado foi anunciado pela
Academia Sueca.
O quarteto inclui organizações-chave da sociedade
civil: a União Geral dos Trabalhadores da Tunísia (UGTT), a Confederação da
Indústria, do Comércio e Artesanato (Utica), a Liga dos Direitos Humanos (LDHT)
e a Ordem Nacional dos Advogados da Tunísia (Onat).
O grupo foi criado em 2013 com o intuito de promover o processo de
democratização da Tunísia após os eventos da Primavera Árabe entre 2010 e 2011,
inciada justamente naquele país, que culminou com a queda do ditador Ben Ali. O
quarteto colaborou para estabelecer um processo político alternativo e pacífico
para evitar uma guerra civil.
As organizações que formam o quarteto representam setores e valores
diversos sociedade tunisiana, o que amplia sua relevância, exercendo um papel
mediador e força condutora o desenvolvimento democrático com paz.
Nessa quinta-feira (8), foi anunciado o Nobel de
Literatura, concedido à jornalista e escritora Svetlana Aleksievitch, da
Bielorrússia.
Os ganhadores do Nobel de Química, divulgado
quarta-feira (7), foram Thomas Lindalh, da Suécia, Paul Modrich, dos Estados
Unidos, e Aziz Sancar, da Turquia, pelo estudo de mecanismos que permitem a
reparação do DNA.
Os pesquisadores Takaaki Kajita, do Japão, e Arthur
B. McDonald, do Canadá, foram os vencedores do Prêmio Nobel de Física por seus
trabalhos sobre os neutrinos, partículas elementares. Os nomes foram divulgados
terça-feira (6).
Na segunda-feira (5), a Academia Sueca apresentou
os nomes dos pesquisadores William C. Campbell, dos Estados Unidos, Satoshi
Omura, do Japão, e Youyou Tu, da China, contemplados com o Prêmio Nobel de
Medicina.
Alguns dos favoritos ao Nobel da Paz
Angela Merkel, chanceler alemã, havia sido apontada por diversos
jornais do mundo como a principal favorita a receber o prêmio. O principal
motivo seria sua forma de lidar com a crise dos refugiados na Europa.
Outro nome bastante apontado seria o de Papa
Francisco. Nesse caso, o pontífice seria celebrado pelo trabalho de
mediação da relação entre Cuba e Estados Unidos, que restabeleceram relações
diplomáticas recentemente.
Na disputa também estava o Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), atualmente presidido por António
Guterres, que também era colocado entre os favoritos ao prêmio.
Fonte: Diário do Nordeste
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