sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Nobel da Paz é concedido ao Quarteto para o Diálogo Nacional da Tunísia



Líderes do País receberam prêmio pela contribuição para a construção de uma democracia pluralista após a Revolução de Jasmim de 2011.
O Prêmio Nobel da Paz 2015 foi concedido nesta sexta (9) ao Quarteto para o Diálogo Nacional da Tunísia, pela contribuição para a construção de uma democracia pluralista após a Revolução de Jasmim de 2011. O resultado foi anunciado pela Academia Sueca.
O quarteto inclui organizações-chave da sociedade civil: a União Geral dos Trabalhadores da Tunísia (UGTT), a Confederação da Indústria, do Comércio e Artesanato (Utica), a Liga dos Direitos Humanos (LDHT) e a Ordem Nacional dos Advogados da Tunísia (Onat).
O grupo foi criado em 2013 com o intuito de promover o processo de democratização da Tunísia após os eventos da Primavera Árabe entre 2010 e 2011, inciada justamente naquele país, que culminou com a queda do ditador Ben Ali. O quarteto colaborou para estabelecer um processo político alternativo e pacífico para evitar uma guerra civil. 

As organizações que formam o quarteto representam setores e valores diversos sociedade tunisiana, o que amplia sua relevância, exercendo um papel mediador e força condutora o desenvolvimento democrático com paz. 
Nessa quinta-feira (8), foi anunciado o Nobel de Literatura, concedido à jornalista e escritora Svetlana Aleksievitch, da Bielorrússia.
Os ganhadores do Nobel de Química, divulgado quarta-feira (7), foram Thomas Lindalh, da Suécia, Paul Modrich, dos Estados Unidos, e Aziz Sancar, da Turquia, pelo estudo de mecanismos que permitem a reparação do DNA.
Os pesquisadores Takaaki Kajita, do Japão, e Arthur B. McDonald, do Canadá, foram os vencedores do Prêmio Nobel de Física por seus trabalhos sobre os neutrinos, partículas elementares. Os nomes foram divulgados terça-feira (6).
Na segunda-feira (5), a Academia Sueca apresentou os nomes dos pesquisadores William C. Campbell, dos Estados Unidos, Satoshi Omura, do Japão, e Youyou Tu, da China, contemplados com o Prêmio Nobel de Medicina.
Alguns dos favoritos ao Nobel da Paz
Angela Merkel, chanceler alemã, havia sido apontada por diversos jornais do mundo como a principal favorita a receber o prêmio. O principal motivo seria sua forma de lidar com a crise dos refugiados na Europa. 
Outro nome bastante apontado seria o de Papa Francisco. Nesse caso, o pontífice seria celebrado pelo trabalho de mediação da relação entre Cuba e Estados Unidos, que restabeleceram relações diplomáticas recentemente.
Na disputa também estava o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), atualmente presidido por António Guterres, que também era colocado entre os favoritos ao prêmio.

Fonte: Diário do Nordeste

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