Iniciada nesta terça, a campanha da plataforma de e-commerce viralizou nas redes sociais por meio da hashtag #FreteAbusivoNão .
O Mercado
Livre iniciou, nesta terça-feira (27), uma campanha contra um suposto aumento
do valor do frete de produtos comprados via Internet. De acordo com a
plataforma de e-commerce, a empresa pública federal reajustaria em até 51%
o preço do serviço. Porém, em nota publicada no Facebook, o Correios rebateu.
Conforme
a publicação dos Correios, ao contrário do que foi divulgado, o reajuste não
será de até 51% no frete dos produtos a todos que compram e vendem pela
internet, mas sim de 8%, em média para os objetos postados entre
capitais e nos âmbitos local e estadual, que, segundo a empresa, representam a
grande maioria das postagens.
A plataforma
virtual de compra e venda havia indicado que o aumento, que entraria em vigor
no dia 6 de março, tornaria o frete brasileiro 42% mais caro do que o da
Argentina, 160% mais caro do que o México e 282% mais caro do que o da
Colômbia. Em pouco tempo, a hashtag #FreteAbusivoNão , viralizou nas
redes sociais.
Comparar
o preço de frete praticado no Brasil com os países vizinhos, como faz a nota, é
tendencioso e pode levar o consumidor a acreditar em uma falsa premissa. O
maior dos países citados - a Argentina - tem cerca de um terço da extensão
territorial do Brasil e 40% de toda a sua população concentrada na região
metropolitana de Buenos Aires, informou a empresa pública.
Ainda em
resposta à campanha do Mercado Livre, o Correios informou que o reajuste não
será exclusivamente para o e-commerce, mas para os serviços de encomendas
em geral. O aumento de 8%, ainda segundo a nota, é uma revisão anual, a exemplo
do previsto em contrato.
Por fim,
o Correios afirmou que a revisão mantém seus preços competitivos praticados no
Brasil, garantindo sua presença em todo o território nacional.
Fonte: Diário do Nordeste
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