De acordo com o Ministério do
Trabalho e Emprego, no ano passado a remuneração média dos cearenses foi de R$
1.779,11
Assim como
vem acontecendo ao longo dos últimos anos, em 2014 o trabalhador cearense
voltou a amargar a pior
remuneração média de todo o País, informou a Relação Anual de
Informações Sociais (RAIS), divulgada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE). Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (9), o
salário médio no Estado, entre empregos celetistas e estatutários, foi de R$ 1.779,11 - um valor 2,5%
superior aos R$ 1.735,61 registrados em 2013, que também foi o mais baixo entre
as 27 Unidades da Federação.
Ainda de
acordo com a RAIS, as mulheres
também seguem ganhando
menos que os homens no Estado, posto que registraram um salário
médio de R$ 1.677,19 em 2014, enquanto que os trabalhadores do sexo
masculino ganhavam R$ 1.858,27. "Trata-se de uma situação preocupante,
tendo em vista que, mesmo possuindo uma economia mais forte do que a de vários
estados brasileiros, o Ceará continua remunerando mal", afirma o
coordenador de Estudos e Análises de Mercado do Instituto de Desenvolvimento do
Trabalho (IDT), Erle Mesquita.
Ainda
segundo Mesquita, as projeções para este ano também não são positivas para o
trabalhador cearense, posto que, diante de um cenário de economia instável,
muitos estão com receio de
reivindicar aumentos salariais significativos. "Diversas
classes estão cautelosas, pois temem demissões", informa.
Vagas
aumentam
Apesar da
remuneração não ter apresentado grandes avanços no Estado, a quantidade total
de postos de trabalho avançou 3,78% no ano passado, apontam os dados do MTE. Em
números reais, o acréscimo foi de 56,5 mil vagas, culminando em um total de
1,552 milhão de trabalhadores em dezembro de 2014.
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